É a sensação vídeo cultural do momento.😱 Se ainda não viu na NETFLIX, não perca !
Não se fala de outra coisa: o documentário DILEMA DAS REDES vem mexendo com os internautas, surpresos como estão fisgados pelo Mainstream que controla a realidade virtual das redes sociais.
Todos assustados com as revelações, mas pior é saber que nosso “mundinho running”, em menor escala, também se rendeu totalmente a essa tecnologia persuasiva através de relógios e celulares…Pois é, essa arma responde por uma sigla fácil de reconhecer: GPS.
Já tive atletas iniciantes na nossa metodologia, que é cheia de estímulos variados numa mesma sessão, pedirem pra “euzinho” mudar a sequência do treino que sugeri porque o GPS deles não conseguiu configurar do jeito que prescrevi na planilha.😤 O treinador mudar o treino por causa de erro da tecnologia, já virou o poste fazendo xixi no cachorro.. 🐕
O GPS é uma ótima ferramenta, mas o corredor não pode ficar restrito à dependência para guiar seus treinos apenas por aí. Todo atleta deve aprender a desenvolver seu ‘feeling’ de ritmo e intensidade relativa, e seu treinador deve bater nessa tecla de aprendizagem. No dia que o sistema cair por N motivos, o corredor raiz vai se safar, mas o “viciado” em GPS ficará perdidaço quanto ao ritmo que está realmente correndo.
Outro problema é com a PRECISÃO: nem sempre a informação do GPS é a mais correta. Se você comparar seu Garmin com o sistema do STRAVA muitas vezes dá uma diferença interessante.
A bateria é outro item que também deixa muito corredor na mão. Muitos se perdem no “pace” de prova, e o pior, até deixar de treinar porque esqueceu de carregar o relógio🙃. Esse DILEMA de perder o prazer de uma corrida ao ar livre, com tanta coisa bonita pra se ver, por causa de uma dependência tecnológica lembra um certo documentário que assisti essa semana. 🤨
E você, o que acha disso tudo ? Exagero…bom que não consegue correr mais sem o GPS…ou tá doido pra se livrar desse vício ? 🙃