Essa qualidade é o que o torna capaz de correr grandes distâncias com menor esforço. Para notar como é importante essa variável, entre os corredores de elite a diferença na economia de corrida pode variar em até 30%. Uma das formas mais interessantes de melhora-la é usar os circuitos de exercícios localizados na mesma sessão de treino que fartleks e “tiros”.
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Utilizar recursos do cross training não é uma novidade. Muitos treinadores experientes usaram há décadas esse método no Período de Base. Os estímulos utilizados eram de característica dinâmica como corrida na areia, colete de pesos, rampas, exercícios pliométricos, entre outros (acho que todo verão a sua turma de reúne para esse tipo de trabalho).
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A questão hoje é quando e como usar, já que com a proliferação de boxes de cross training, crossfit e academias de musculação, muitos corredores revezam os dias da semana entre corrida pura x treino de força em ambientes indoor.
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A mudança veio com o surgimento de vários protocolos espalhados do treinamento misturando sessões de intervalados com exercícios de força nas suas pausas: é o famoso “descansar carregando pedras”🤢 isso numa mesma sessão.
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O que antigamente só se usava no começo da temporada, já chega a ser prescrito poucas semanas antes do evento almejado, justamente no período pré-competitivo que era “intocável”. Antes ninguém imaginava ousar dos benefícios dessa transferência de qualidades físicas do Cross Training tão em cima da prova-alvo. Como hoje os recursos de recuperação são inúmeros, se o atleta não fizer uma sequência de treinos com essa intensidade, a planilha corre o perigo de deixa-lo chegar na competição descansado demais ou o pior…destreinado.😔
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Como essa mudança pode te ajudar na chamada ECONOMIA DE CORRIDA, fator essencial na performance?… Isso é o que veremos nos próximos capítulos. 😉 Não percam!